Poesia do Orgasmo
De silabas de letras de fonemas
De silabas de letras de fonemas
se faz a escrita. Não se faz um verso.
Tem de correr no corpo dos poemas
o sangue das artérias do universo.
Cada palavra há-de ser um grito.
Um murmurio um gemido uma erecção
que transporte do humano ao infinito
a dor o fogo a flor a vibração.
A poesia é de mel ou de cicuta?
Quando um poeta se interroga e escuta
ouve ternura luta espanto ou espasmo?
Ouve como quiser seja o que for
fazer poemas é escrever amor
a poesia o que tem de ser é orgasmo.
José Carlos Ary dos Santos
3 comentários:
Ary dos Santos fica sempre orgástico a 24 de Abril.
Também te lembraste... Eu também, e sei que tu sabes que eu sei que tu sabes... :-)
Recorrendo a ele, para ele:
Companheiro! É tão forte, é tão viva a tua voz, que nem vida, que nem morte, pode apartar-te de nós.
made in eu
Jamais deixaria de lembrar Ary dos Santos. Jamais!
É uma honra a tua visita neste meu humilde blog.
Volta sempre.
Belo poema...boa escolha!
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